sábado, junho 23, 2007







Portel Paraiso do Marajó




Portel em fotos .Cachoeiras ( 1)

sexta-feira, junho 22, 2007

PORTEL EM NOTICIA!!: Histórico do municipio!!

PORTEL EM NOTICIA!!: Histórico do municipio!!




Frente da cidade (clique na imagem p/ ampliar)


Baia da Praia do arucara! Igarape do múi múim! porto da cidade

ORLA DA CIDADE



PREFEITURA MUNICIPAL.

Festa e Eventos - Portel - PA


Data:
24/01 à 02/02
Definição:
Festividade de Nossa Senhora da Luz
Descrição:
Paróquia Nossa Senhora da Luz - Telefone: (91) 3784-1126 - Fax: (91) 3784-1289
Data:
13/02 à 15/02
Definição:
Festival de Frutas Regionais
Descrição:
Secretaria Municipal de Turismo e Cultura - Telefone: (91) 3784-1163 - Fax: Fax:(91) 3784-1163
Data:
01/06 à 30/06
Definição:
Festas Juninas
Descrição:
Secretaria Municipal de Turismo e Cultura - Telefone: (91) 3784-1163 - Fax: (91) 3784-1163

Data:
01/07 à 30/07
Definição:
Festival de Verão
Descrição:
Prefeitura Municipal e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo - Telefone: (91) 3784-1163 - Fax: (91) 3784-1163

Data:
06/08 à 21/08
Definição:
Festividade de Nossa Senhora de Nazaré
Descrição:
Paróquia Nossa Senhora da Luz - Telefone: (91) 3784-1126 - Fax: (91) 3784-1289
Data:
07/08
Definição:
Círio de Nossa Senhora de Nazaré
Descrição:
Paróquia Nossa Senhora da Luz - Telefone: (91) 3784-1126 - Fax: (91) 3784-1289

Data:
01/10 à 05/10
Definição:
Açaí Festival Gospel
Descrição:
Igreja do Evangelho Quadrangular - Telefone: (91) 3784-1163

Data:
05/11 à 09/11
Definição:
Festival da Cultura Portelense
Descrição:
Secretaria Municipal de Turismo e Cultura - Telefone: (91) 3784-1163

Data:

30/06a07
Definicão

Festival da mandioca mole
29/30
org: diretoria amamole



A População Total do Município e de 47.066,00 de habitantes, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2007).
Sua Área é de 25.384,78 km² representando 2,03 % do Estado, 0,66 % da Região e 0,30 % de todo o território brasileiro.
Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,61 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2006)
Área Territorial: 25.384,78 km² Fonte: IBGE Ano de Instalação: 1935 Microrregião: Marajó Mesorregião: Portel Altitude da Sede: 19,00 m Distância à Capital: 262,82 Km Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD

RASCUNHOS HISTÓRICOS DE NOSSA PARÓQUIA.

Podemos voltar até 1756, para conhecer a história da paróquia Nossa Senhora da Luz de Portel.
quando o padre Antônio Vieira estabelece uma das reduções na beira do Arucará.
Desde então recebe essa "redução" baixo a proteção de Maria como Senhora da Luz. Os poucos dados históricos assim confirmam. Esta paróquia sempre pertenceu a Prelazia de Cametá mas um contrato feito entre os bispos de Cametá e Marajó fez que passasse para esta última. Em 1959 Dom Gregório Alonso, bispo de Marajó assume esta paróquia com grande desejo por dois motivos principalmente: a existência de índios no rio Pacajá, assim poderia se realizar uma pastoral indigenista e também por ser nossa Senhora da Luz a titular da paróquia.
No arquivo paroquial se encontram livros de batismo datados em 1801: esta paróquia já foi atendida por padres Jesuítas, como está destacado no arquivo paroquial porem não se encontra nenhum sinal artístico, urbanístico ou outros, que testemunhem sua presença. Quando a paróquia é assumida pelos padres Agostinianos Recoletos visitam as comunidades e as cidades desde a paróquia de Breves.
Os antigos do lugar lembram outra igreja matriz onde hoje está a Prefeitura Municipal. Não fica nenhum resto da Igreja. Parece que foi derruída completamente.
Sinal da história é a Igreja da Vila Velha que mantém uma arquitetura, na fachada, de estilo colonial. Se pode dizer que é uma das igrejas mais antigas de Marajó. A igreja matriz, é uma das igrejas mais belas de Marajó. Foi construída pelo povo sob as ordens do senhor Manoel Jardim. Muitos portelenses lembram colocar pedra sobre pedra o que hoje é nossa majestosa igreja. A primeira pedra foi colocada o dia 02 de Fevereiro de 1965 com a bênção episcopal de Dom Gregório Alonso. Era pároco Fr. Máximo Calvo e estava presente também Fr. Pedro Esparza.Nossa Senhora da Luz - padroeira de Portel.
Tradicionalmente Portel era conhecida como a freguesia de Nossa Senhora da Luz. A ela foi dedicada a igreja matriz, construída no ano de 1965 e inaugurada o 28 de agosto de 1966.
A festividade da padroeira tradicionalmente começa o dia 24 de janeiro, aniversário da cidade de Portel. Neste dia se encerram a romarias pelas casas e inicia-se a novena a Nossa Senhora da Luz.A festividade e celebrada no dia 2 de fevereiro com a missa solene pela parte da manhã e a procissão pela tarde. Durante os dias da festividade após a novena tem bingos e leilões no salão paroquial.2. Igreja do Divino Espírito Santo Informações orais 1895. Construção da frente da Igreja 1909. Coronel Serrão, mandou completar a obra em madeira 1915. Completa a obra com a colaboração do povo 1918. Terminada a construção 1982. Reforma da igreja em alvenaria .Fr. Graciano 3. Histórico da paróquia 1948. Capela de Nossa Senhora de Nazaré. No lugar foi construída a Prefeitura em 1968.27-06-1952 fundação da Irmandade de do Sagrado Coração por Fr. Dolsé. Oficializada por Dom Alonso no 30-11-195 *21963. Entregue a paróquia de Portel a Dom Alonso, bispo da prelazia de Marajó.
Sacra Congregatio Consistorialis 18-11-1963.1963.Modificação da capela de Nossa Senhora de Nazaré.18-01-1965. Dom Gregório Alonso nomeia a Fr. Máximo Calvo vigário de Portel02-02-1965. Ata de posse de Fr. Máximo como vigário02-02-1965. Inauguração da casa paroquial, sendo o primeiro pároco Fr. Máximo Calvo e prefeito de Portel Ladislau Queiroz.
Presidente do Apostolado dona Doralias Maria da Costa. Neste mesmo dia se fez uma procissão desde a capela de Nossa Senhora de Nazaré ate o local da Matriz e Dom Alonso colocou e abençoou a primeira pedra da igreja matriz.30-05-1965. Cruzada eucarística31-01-1966. Fr. Antônio Goya, Benjamin Remiro e Miguel Aguilar 28-08-1966. Inauguração e benção da igreja matriz dedicada a Nossa Senhora da Luz.
Esta celebração aconteceu no dia de Santo Agostinho e dentro da festividade de Nossa senhora de Nazaré. A construção demorou um ano e dez meses.Culto pela manhã na capela de Nossa Senhora de Nazaré. A tarde procissão de nossa Senhora de Nazaré e Nossa Senhora da Luz. Fr. Faustino cantou as glórias de Maria . Fr. Máximo abençoou o templo.1967. Colocação das imagens do Sagrado Coração e de Santa Rita.01-04-1967.Ambulatório de Santa Rita1967. Inauguração do presbitério1968. Colocação das janelas de acapú na matriz. Construção da torre.1968. se habilita a igreja do divino Espírito Santo1969. Inauguração do salão paroquial1977. Construção da casa das irmãs.1971. Inauguração da casa Santo Agostinho. Casa da juventude,1974. Inauguração do auditório Manarijó.1989. Criação da Guarda de Nossa Senhora1990. Lancha Santo Agostinho.04-05-1991. inauguração e benção da capela Santa Mônica no bairro da Cidade Nova.23-10-1991.
Inauguração e benção da capela São Miguel no bairro da Tijuca1994. Hino a Nossa Senhora da Luz. Música e letra de Edmar Cardoso Araújo(Turibe)1994. Escola de bordado e costura Santa Clara.

Freis que passaram pela paróquiaFreis: Máximo Calvo (1º. Pároco e já falecido),
Pedro Maria Esparza, Faustino Legarda (já falecido),
Jesus Garcia, Ignácio Diez Lopez, Jesús María Cizaurre, Ramón Calzada González, José Garcia, Graciano González, Walmir Cristovam Lira Pequeno, José Carlos Nuevo, Marcelo Ariel Corleto, Clauber Cosme Lopes, Raimundo Salimos, Mario Moriconi, Luis Maria Chasco, Antônio Rabanal, Salvador Aguirre, Antônio Ferreira, José de Juana de la Cal, Victor Sánchez, Juan José Ormazábal, Edilson Araújo do Carmo, Simón Puertas, Dilermando Feitas de Lima, Manoel Bandeira de Lima e Luís Carlos de Melo e Silva Albim (estes três últimos constituem a atual comunidade religiosa).

ASPECTO FISICOS E TERRITORIAIS!!



LOCALIZAÇÃO:
município de Portel pertence à mesorregião Marajó e à microrregião Portel.
A sede Municipal, tem as seguintes coordenadas geográficas: 01º 55’ 45” de latitude Sul e 50º 49’ 15”de longitude a Oeste de Greenwich.
LIMITES:
Ao Norte - Município de MelgaçoAo Sul - Município de Pacajá A Leste - Municípios de Bagre e BaiãoA Oeste - Municípios de Senador José Porfírio e Porto de Moz
SOLOS:
Predominam, no município, as seguintes classes de solos: Latossolo amarelo distrófico textura média, Areias Quartzosas distrófica, relevo plano e suave ondulado; Plintossolo álico textura média, Gley Pouco Húmico distrófico textura indiscriminada, relevo plano; Latossolo Amarelo distrófico textura argilosa e Solos Concrecionários Lateríticos Indiscriminados distróficos textura indiscriminada, relevo plano e suave ondulado.
VEGETAÇÃO:
O domínio vegetal no município de Portel é Floresta Densa dos terraços e baixos platôs.
ao longo dos cursos d’água, énotada a presença da Floresta aberta Mista (Cocal) em extensões de até 1,5 Km a cada lado do rio.A norte do Município, ao longo do rio Anapu (margem direita) encontram-se Campos Graminosos úmidos, em depressões assoreadas de Sedimentos Arenosos. A presença da Vegetação Secundária é pouco expressiva.
PATRIMÔNIO NATURAL:
A alteração da cobertura vegetal natural, em imagens de LANDSAT-TM, do ano de 1986, era de 4,96%. Os acidentes geográficos, ecologicamente mais relevantes, são: os rios Pacajá, Anapu e Camairaripi e as baías de Melgaço, Portel, Pacajá e Caxiuanã. Apresenta várias cachoeiras, entre elas a Grande do Pacajaí, Pimenta, Piranha, Piracuquara, Pilão grande do Tueré e Comprida. Divide com o município de Melgaço a Floresta nacional do Caxiunã, com área de 200.000 ha (2.000 Km²), dentro da qual o Museu Paraense Emílio Goeldi pretende implantar uma Estação ecológica.Com o objetivo de racionalizar a exploração do potencial madeireiro, é vital a criação da Floresta Estadual de Caxiuanã, em função de sua baixa influência antrópica, boa topografia e condições de transporte.
TOPOGRAFIA:
Como em quase toda a totalidade dos Municípios desta mesorregião, a cidade de Portel apresenta uma baixa altitude, variando entre 3 a 4 metros, não havendo modificações significativas para o “Interland” deste Município.
GEOLOGIA E RELEVO:
A estrutura geológica do município de Portel é em quase sua totalidade, formada por sedimentos cenozóicos, englobando litotipos da Formação Barreiras, de idade Terciária (arenitos, siltios e argelitos caulínicos, com lentes de conglomerados); e sedimentos inconsolidados (areias, silttes e argilas) de idade quaternária.Somente em uma pequena porção ao sul de seu território, estão expostas rochas de idade pré-cambrianas, pertencentes ao Complexo Xingu (granitos, granodioritos, dioritos, migmatitos, granulitos ácidos e básicos, quartzitos, xistos e gnaíses), que constituem as cachoeiras dos altos cursos dos rios Pacajá e Anapú.
HIDROGRAFIA:
Neste Município, aparecem três grandes rios que drenam toda a área: rio Anapú, rio Pacajá e o rio Camairaripi e sedeslocam no sentido sul-noroeste.
O rio Anapú deságua na Baía de Pracuí a Baía de Caxiuanã e os principais afluentes são: Pela margem direita: rios Marinaú, Tueré e os igarapés: Itatira, Merapiranga, Janal Grande, Umarizal, Marapuá, Atuá e Majuá e, pela margem esquerda; rio Pracuruzinho, rio Curió e rio Pracupi, os igarapés Carumbé, Itatinguinho, Itatingão, Poção, Jacitara, Cocoajá e Tapacú.
O rio Pacajá joga suas águas na baía de Portel, que passa em frente à sede do Município, logo após encontrar com o rio Camairaripi.
Os seus principais afluentes são:
pela margem esquerda: rios Urianã, Aratari, Mandaquari, Guajará e os igarapés: Damiana, Capoeirão, Grande, Pajé, Limão e pela margem direita: rio Jacar-Parú Grande, rio Jacaré Paruzinho e igarapés: Vinte e Nove, Angelim, Do Ouro, Pereira, Ana, Tucumanpijó, Mineiro, Candirí, Maratuba, Cajú e Araú.O rio Camaraipí é a terceira drenagem do Município, porém de grande destaque, porque deságua na baía de Portel, em frente à sede municipal. Seus principais afluentes pela margem direita são:
rio Banã, rio Pirico e os igarapés Esmeralda, Macaco, Açaituba, Meratuba, Grande e Cariatuba. Pela margem esquerda, encontramos rio Pitinga, rio Acangatá, rio Paca, rio Ajará e os igarapés Taquera, Tamaquerinha, Tanquera, Arumã e Otá.Apresenta outros rios menores, como o Acutí-Pereira e seu afluente o igarapé Laranjal. O rio Jaguarajó faz limite a leste com o Município de Bagre.
CLIMA:
Segundo “Kôppen”, na sua classificação este município pertence ao grupo AF, sendo um clima tropical úmido, com a precipitação de 350 mm, no mês de abril é rebaixado até 60 mm, no mês de outubro. O trimestre mais chuvoso é fevereiro, março e abril, enquanto nos meses de agosto, setembro e outubro aparece como o período mais seco (índice pluviométrico anual é 2.200mm). A freqüência média anual de precipitação é de 21º C, sendo que a temperaturamínima chega a 21º C e a máxima não passa de 90% em abril e 80% em outubro, e a insolação média atinge 2.200 horas por ano.

DIVISÃO DO ESTADO EM REGIÕES!!









Sub-região Portel Sub-região Marajó A Região Hidrográfica Portel-Marajó ocupa uma área de 10,8% da área do estado. Apresenta como principais drenagens os rios Anapu, Pacajá, Marinau, Tueré, Pracuruzinho, Curió, Pracupi, Urianã, Arataí, Mandaquari, Jacaré-Paru Grande, Jacaré Paruzinho, Anajás, Aramã, Jacaré, Cururú, Afuá, Jurupucu, Jurará e o rio dos Macacos. Esta região é composta pelos municípios de Portel, Pacajá, Bagre, Novo Repartimento, Anapu, Breves, Chaves, Afuá, Anajás, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista, Muaná, Soure, Salvaterra, Cachoeira do Ararí, Santa Cruz do Ararí e Ponta de Pedras. O clima nesta área é equatorial úmido, com amplitude térmica mínima, temperatura média em torno de 27ºC, sendo que a mínima superior em torno de 18ºC e a máxima em torno de 36ºC. Umidade máxima elevada em torno de 90% com alta pluviosidade nos seis primeiros meses do ano, sendo o trimestre mais chuvoso Fevereiro, Março e Abril, chegando a coletar 350mm, no último mês, enquanto que os meses de Agosto, Setembro e Outubro, aparecem como o período menos chuvoso, com a precipitação aproximada de 70mm no mês de outubro. O índice pluviométrico anual é em torno de 2300mm. A insolação média anual é aproximadamente 2.200 horas.

Histórico do municipio!!


Histórico:
No local onde está localizado o Município de Portel, existia primitivamente, uma aldeia de índios, que em 1653, foi reorganizada pelo padre Antonio Vieira, ao introduzir os índios Nheengaíbas, trazidos da ilha de Marajó, ficando sob a direção dos padres da Companhia de Jesus, com a denominação de Aricuru (ou Arucurá), até a expulsão dos jesuítas, época em que já era freguesia, sob a invocação de Nossa Senhora da Luz.Em 1858, o governador e capitão-geral Francisco Xavier de Mendonça furtado elevou-a à categoria de Vila, mudou-lhe o nome para Portel, denominação portuguesa que significa "Porto Pequeno", e instalado pessoalmente o Município, em 24 de janeiro do mesmo ano.
No ano de 1833, o Município de Portel perdeu o título de Vila, ficando seu território enexado ao Município de Melgaço até 1843, quando a Lei nº 110, de 25 de setembro, restaurou-lhe a categoria de Vila, sendo reinstalado o município, em 7 de janeiro de 1845. O Decreto nº 6, de 4 de novembro de 1930, omitiu Portel da relação dos Municípios. entretanto, citou-o em um dos seus artigos como tendo sido acrescido do território do então extinto Município de Bagre.Já no Decreto nº 72, de 27 de dezembro de 1930, foi confirmada a existência do Município, sendo incluído seu nome na relação dos Municípios e incorporado ao seu território o então extinto Município de Melgaço.Com o Decreto nº 399, de 26 de junho de 1931, Portel sofreu outra alteração, pois foi anexado ao Município de Breves.
Restabelecido posteriormente com território desmembrado do Município de Breves, figura no quadro de divisão administrativa relativo a 1933, constituído apenas do distrito-sede.A lei nº 8, de 31 de outubro de 1935, enumerou todos os Municípios do Pará, entre eles o de Portel.Pela divisão territorial de 31 de dezembro de 1936, do Instituto Nacional de Estatística, Portel é citado na relação dos Municípios, constituído de 6 distritos: Portel, Bom Sucesso, Santa Helena, Bagre, Oeiras e Jacundá.Já em 31 de março de 1938, com o Decreto-Lei nº 2.972, o Município de Portel compunha-se apenas de três distritos: Portel, Bagre e Oeiras.Em 31 de outubro de 1938, através do Decreto-Lei nº 3.131, que fixou a divisão territorial do Estado, Portel perdeu para o Município de Oeiras o distrito de Bagre. Oeiras passara a ser Município autônomo. Portanto, nessa divisão, deveria compor-se somente do distrito-sede, apresentando-se, no entanto, com 2 distritos: Portel e Melgaço.Conforme o Decreto-Lei nº 4.505, de dezembro de 1943, que estabeleceu a divisão territorial do Estado, para o período de 1944 a 1948, o Município de Portel permaneceu composto do distrito-sede e do distrito de Melgaço. Este restabeleceu sua autonomia através de Lei nº 2.460, de 29 de dezembro de 1961.Em 10 de maio de 1988, com a Lei nº 5.447, Portel teve sua área desmembrada, para ser criado o Município de Pacajá. atualmente, o Município é composto somente do distrito-sede.
Cultura:
No Município de Portel, acontecem inúmeras manifestações religiosas. A de maior expressão popular, no entanto, é a festa da padroeira Nossa Senhora da Luz, cuja procissão ocorre no dia 2 de fevereiro. Bois-bumbá, quadrilhas e o carimbó constituem as principais manifestações de cultura popular de Portel.O artesanato é constituído, basicamente, de peça confeccionadas em tala e argila. Os produtos mais destacados são os paneiros, os vasos e os alguidares.Em Portel, não há informações de qualquer monumento histórico que possa registrar a memória e a cultura local. Uma Biblioteca Municipal é o único equipamento cultural de que a cidade dispõe.Informações Gerais
LOCALIZAÇÃO
O Município de Portel pertence à Mesorregião Marajó e à Microrregião Portel.A sede Municipal, tem as seguintes coordenadas geográficas: 01º 55’ 45" de latitude Sul e 50º 49’ 15"de longitude a Oeste de Greenwich
.LIMITES
Ao Norte - Município de MelgaçoAo Sul - Município de PacajáA Leste - Municípios de Bagre e BaiãoA Oeste - Municípios de Senador José Porfírio e Porto de Moz
SOLOS
Predominam, no município, as seguintes classes de solos: Latossolo amarelo distrófico textura média, Areias Quartzosas distrófica, relevo plano e suave ondulado; Plintossolo álico textura média, Gley Pouco Húmico distrófico textura indiscriminada, relevo plano; Latossolo Amarelo distrófico textura argilosa e Solos Concrecionários Lateríticos Indiscriminados distróficos textura indiscriminada, relevo plano e suave ondulado.
VEGETAÇÃO
O domínio vegetal no Município de Portel é Floresta Densa dos terraços e baixos platôs. ao longo dos cursos d’água, é notada a presença da Floresta aberta Mista (Cocal) em extensões de até 1,5 Km a cada lado do rio.A Norte do município, ao longo do rio Anapu (margem direita) encontram-se Campos Graminosos úmidos, em depressões assoreadas de Sedimentos Arenosos. A presença da Vegetação Secundária é pouco expressiva.
PATRIMÔNIO NATURAL
A alteração da cobertura vegetal natural, em imagens de LANDSAT-TM, do ano de 1986, era de 4,96%. Os acidentes geográficos, ecologicamente mais relevantes, são: os rios Pacajá, Anapu e Camaraipi e as baías de Melgaço, Portel, Pacajá e Caxiuanã. Apresenta várias cachoeiras, entre elas a Grande do Pacajaí, Pimenta, Piranha, Piracuquara, Pilão grande do Tueré e Comprida. Divide com o Município de Melgaço a Floresta nacional do Caxiunã, com área de 200.000 ha (2.000 Km²), dentro da qual o Museu Paraense Emílio Goeldi pretende implantar uma Estação ecológica.Com o objetivo de racionalizar a exploração do potencial madeireiro, é vital a criação da Floresta Estadual de Caxiuanã, em função de sua baixa influência antrópica, boa topografia e condições de transporte.
TOPOGRAFIA
Como em quase toda a totalidade dos Municípios desta mesorregião, a cidade de Portel apresenta uma baixa altitude, variando entre 3 a 4 metros, não havendo modificações significativas para o "Interland" deste Município
.GEOLOGIA E RELEVO
A estrutura geológica do Município de Portel é em quase sua totalidade, formada por sedimentos cenozóicos, englobando litotipos da Formação Barreiras, de idade Terciária (arenitos, siltios e argelitos caulínicos, com lentes de conglomerados); e sedimentos inconsolidados (areias, silttes e argilas) de idade quaternária.Somente em uma pequena porção ao sul de seu território, estão expostas rochas de idade pré-cambrianas, pertencentes ao Complexo Xingu (granitos, granodioritos, dioritos, migmatitos, granulitos ácidos e básicos, quartzitos, xistos e gnaíses), que constituem as cachoeiras dos altos cursos dos rios Pacajá e Anapú.
HIDROGRAFIA
Neste Município, aparecem três grandes rios que drenam toda a área: rio Anapú, rio pacajá e o rio Camaraipí e se deslocam no sentido sul-noroeste. O rio Anapú deságua na Baía de Pracuí a Baía de Caxiuanã e os principais afluentes são: Pela margem direita: rios Marinaú, Tueré e os igarapés: Itatira, Merapiranga, Janal Grande, umarizal, Marapuá, Atuá e Majuá e, pela margem esquerda; rio Pracuruzinho, rio Curió e rio Pracupi, os igarapés Carumbé, Itatinguinho, Itatingão, Poção, Jacitara, Cocoajá e Tapacú.O rio Pacajá joga suas águas na baía de Portel, que passa em frente à sede do Município, logo após encontrar com o rio Camaraipi. Os seus principais afluentes são: pela margem esquerda: rios Urianã, Aratari, Mandaquari, Guajará e os igarapés: Damiana, Capoeirão, Grande, Pajé, Limão e pela margem direita: rio Jacar-Parú Grande, rio Jacaré Paruzinho e igarapés: Vinte e Nove, Angelim, Do Ouro, Pereira, Ana, Tucumanpijó, Mineiro, Candirí, Maratuba, Cajú e Araú.O rio Camaraipí é a terceira drenagem do Município, porém de grande destaque, porque deságua na baía de Portel, em frente à sede municipal. Seus principais afluentes pela margem direita são: rio Banã, rio Pirico e os igarapés Esmeralda, Macaco, Açaituba, Meratuba, Grande e Cariatuba. Pela margem esquerda, encontramos rio Pitinga, rio Acangatá, rio Paca, rio Ajará e os igarapés Taquera, Tamaquerinha, Tanquera, Arumã e Otá.Apresenta outros rios menores, como o Acutí-pereira e seu afluente o igarapé Laranjal. O rio Jaguarajó faz limite a leste com o Município de Bagre.
CLIMA
Segundo "Kôppen", na sua classificação este município pertence ao grupo AF, sendo um clima tropical úmido, com a precipitação de 350 mm, no mês de abril é rebaixado até 60 mm, no mês de outubro. O trimestre mais chuvoso é fevereiro, março e abril, enquanto nos meses de agosto, setembro e outubro aparece como o período mais seco (índice pluviométrico anual é 2.200mm). A freqüência média anual de precipitação é de 21º C, sendo que a temperatura mínima chega a 21º C e a máxima não passa de 90% em abril e 80% em outubro, e a insolação média atinge 2.200 horas por ano.

 
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