PRIMEIRO TORNEIO ABERTO DE TÊNIS DE MESA DO MARAJÓ 30/10/07 12:30
A Federação de Tênis de Mesa do Pará (FTMPA) realizou, no último dia 28, o I Torneio Aberto de Tênis de Mesa do Marajó, que reuniu atletas das cidades de Breves, Ponta de Pedras e Portel, num total de 15 participantes, entre homens e mulheres.
A FTMPA aproveitou a realização dos III Jogos Abertos do Pará, no município de Ponta de Pedras, região do Marajó, para realizar o torneio. Na competição masculina, dominada pelos dois representantes de Breves, o campeão foi o atleta Edson Loureiro. Ele venceu na final o seu conterrâneo Hermerson Melo, por 3x1. No dia anterior, Melo tinha se sagrado campeão dos Jogos.
No naipe feminino, a grande vencedora foi a representante do município de Portel, Lourdes Barbosa da Cunha, vencendo na final a atleta da cidade vizinha, Breves, Lucimary Costa, por 3x0.
Destaca-se a participação dessas cidades nas importantes competições promovidas pelo Governo do Estado do Pará, através da SEEL, e pela FTMPA, excetuando-se Ponta de Pedras como cidade sede. É realmente de impressionar a força de vontade dos atletas em fazer parte dos eventos. Alguns chegam a viajar cerca de 20 à 25 horas de barco até seus destinos
sábado, julho 28, 2007
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terça-feira, julho 24, 2007
segunda-feira, julho 23, 2007
Floresta de terra firme de Caxiuanã contribui para o seqüestro de carbono da atmosfera ...
Museu Goeldi - 02/07/2007
Localizada nos municípios paraense de Melgaço e portel, a Floresta Nacional de Caxiuanã abriga, em seus 333 mil hectares, uma multiplicidade de ecossistemas formados por várzeas, rios, baias, campos, capoeiras e florestas de terra firme, principalmente. Pesquisa que investiga as trocas turbulentas entre a floresta e a atmosfera em diferentes regiões da Amazônia, indica que a floresta de terra firme de Caxiuanã se comporta como sumidouro de carbono, retirando, durante o dia, mais gás carbônico da atmosfera do que aquele liberado à noite.
O estudo é realizado pelo bolsista de iniciação científica do Museu Paraense Emílio Goeldi, Alessandro Lechinoski, que pesquisa os diferentes processos de trocas de calor, vapor d’água e gás carbônico entre a floresta amazônica e a atmosfera, através da análise dos fluxos de carbono e da precisão associada ao seu cálculo estatístico. A pesquisa, que ano passado foi premiada pela Sociedade Brasileira de Meteorologia, será apresentada na próxima terça-feira, dia 3 de julho, durante XV Seminário de Iniciação Científica do Museu Goeldi, em Belém (PA).
Os dados utilizados no estudo resultaram de coletas realizadas pelo projeto LBA (Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia), e são provenientes da torre meteorológica instalada na Flona de Caxiuanã. “Para Caxiuanã o cálculo dos fluxos turbulentos de gás carbônico demonstra que para a floresta de terra firme na região de abrangência da torre, em média, se comporta como sumidouro de carbono”, explica Lechinoski, que cursa engenharia florestal na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
A análise dos dados confirma resultados obtidos em outros pontos da Amazônia, onde a floresta atua como sumidouro de carbono, apresentando absorção diurna de gás carbônico superior à sua liberação noturna. Além de trabalhar conceitos estatísticos, o bolsista de iniciação científica do Goeldi também utiliza a técnica do microscópio matemático, que permite entender o processo de trocas em uma dada escala temporal ou espacial específica.
Através da investigação comparativa dos padrões de variabilidade de grandezas físicas, tais como temperatura, vapor d’água e concentração de gás carbônico, Alessandro identificou a existência de padrões de comportamento nas trocas entre a floresta e a atmosfera, que ajudam a compreender melhor como esses fenômenos são condicionados por diferentes fatores ao longo do dia.
“A determinação precisa dos fluxos turbulentos é importante em estudos teóricos e práticos sobre os processos climáticos e atmosféricos, pois somente com medidas suficientemente confiáveis é possível chegar a uma conclusão sobre o papel da floresta na questão do carbono”, explica.
Segundo Lechinoski, o resultado ainda não pode ser expandido para toda a Flona de Caxiuanã, pois o fluxo de gás carbônico foi calculado em um único ponto da floresta de terra firme. “Além disso, Caxiuanã possui uma diversidade de ambientes, tanto de florestas como de rios, que podem apresentar comportamentos diferentes com relação ao ciclo de carbono”, alerta. Esta possibilidade de generalização dos resultados para outros pontos da floresta é objeto da segunda etapa de iniciação científica do jovem pesquisador pelo Museu Goeldi.
“Além do interesse para os estudos do balanço de carbono e do clima, tais análises são relevantes para outras áreas cientificas, inclusive para investigações de caráter bioclimático, como o comportamento de insetos e outros seres da floresta e seu deslocamento em função do microclima”, explica o pesquisador Leonardo Sá, que orientou o estudo.
Serviço: O XV Seminário de Iniciação Científica do Museu Goeldi acontece de 3 a 5 de julho, em Belém (PA), no Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira, situado no Parque Zoobotânico do Goeldi, na Avenida Magalhães Barata, 376. Mais informações no site http://www.museu-goeldi.br/
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