Pará- Repositório Brasileiro de Topônimos Portugueses
A história nos ensina que os portugueses foram os primeiros estrangeiros a habitar o Pará.
Em sua expansão pelo norte do Brasil, os portugueses buscavam reagir, com um baluarte colocado na entrada da bacia amazônica, às incursões dos piratas franceses, ingleses e holandeses.
E em 1616 o português Francisco Caldeira Castelo Branco ergueu o fortim do Presépio ao redor do qual surgiu o núcleo que posteriormente se transformou na cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, hoje Belém.
O local escolhido, além de oferecer excelente abrigo à navegação, proporcionava acesso franco a toda a Amazônia.
Até meados do século XIX a cidade Santa Maria de Belém do Grão-Pará iria permanecer na obscuridade, não manifestando senão um progresso muito lento e reduzido.
Foi a partir de 1867, quando se deu a abertura do rio Amazonas à navegação internacional, e principalmente depois que se instaurou na região amazônica, já em fins do século XIX, o grande surto econômico da borracha, que seu desenvolvimento ganhou ímpeto e a cidade se viu transformada em grande metrópole e no entreposto de toda a região norte do país, passando a ser chamada apenas Belém.
Belém, hoje é uma cidade moderna com belos edifícios e amplas avenidas não descurando da preservação de seus monumentos históricos tais como as igrejas de estilo barroco, o famoso Teatro da Paz , mansões, ruas e o casario do tempo colonial. Não é mais a cidadezinha de Santa Maria do Grão-Pará, hoje é uma moderna metrópole com mais de 1.500.000 habitantes.
Voltando ao título que deu origem a este pequeno estudo, podemos dizer que Belém é um nome bem sugestivo e de origem lusitana, pois em Lisboa existe a famosa Torre de Belém e o famoso bairro ocidental da capital portuguesa, com esse nome, onde jazem os restos mortais de Camões, de Vasco da Gama e de muitos reis portugueses.
Os intrépidos e aventureiros portugueses partindo de Belém subiram os rios da Amazônia e navegando no grande rio e seus afluentes fundaram inúmeras cidades às quais davam quase sempre os nomes de locais do país de sua origem, Portugal.
Não podemos nos esquecer que também exploraram o litoral norte do Pará até a famosa ilha de Marajó e denominaram diversas cidades litorâneas com nomes de cidades e localidades portuguesas como VISEU, BRAGANÇA, São Caetano de ODIVELAS, PORTEL e outras.
Voltando-se para o interior paraense penetraram nas densas florestas tropicais que têm como único caminho de acesso os grandes rios, quase todos navegáveis e que apesar de caudalosos suas águas são calmas em razão da baixa declividade de seus leitos, facilitando muito à navegação fluvial daquela época.
Os portugueses em seu arraigado instinto de conquista iam fincando nas margens desses rios, a maioria das vezes tributários do grande rio Amazonas, povoados e aldeias que se transformaram em cidades, dando-lhes quase sempre, nomes não só de origem indígena, mas também das cidades e povoados de além mar de onde vieram.
Assim, percorrendo os caminhos fluviais, únicas vias existentes, os valorosos portugueses em pequenas e simples canoas ou em pirogas indígenas conseguiram chegar aos mais longínquos pontos do estado do Pará a partir da cidade de Belém até muito além do estado do Amazonas e em suas margens férteis fundaram inúmeras cidades, vilas e aldeias dando-lhes nomes de origem portuguesa tais como ALENQUER, ALMEIRIM, ALTAMIRA, ALTER DO CHÃO, AVEIRO, BELTERRA, BENEVIDES, BREVES, CHAVES, FARO, MELGAÇO, MONTE ALEGRE, ÓBIDOS, OEIRAS DO PARÁ, OURÉM, PORTEL, PORTO DE MOZ, SANTARÉM, VIGIA, além dessas citadas localidades há ainda muitas outras que são chamadas de vilas, distritos, comunidades ou departamentos que levam o nome de origem portuguesa.
Os portugueses explorando as riquezas do Brasil e nele se fixando definitivamente nos legaram a sua bela língua, sua religiosidade, seus costumes, sua cultura, o Humanismo Lusíada e mostrando a sua lusitanidade nos deram o exemplo de seu grande amor à pátria distante ao dar nomes de seus locais de origem às cidades que fundavam.
A história nos ensina que os portugueses foram os primeiros estrangeiros a habitar o Pará.
Em sua expansão pelo norte do Brasil, os portugueses buscavam reagir, com um baluarte colocado na entrada da bacia amazônica, às incursões dos piratas franceses, ingleses e holandeses.
E em 1616 o português Francisco Caldeira Castelo Branco ergueu o fortim do Presépio ao redor do qual surgiu o núcleo que posteriormente se transformou na cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, hoje Belém.
O local escolhido, além de oferecer excelente abrigo à navegação, proporcionava acesso franco a toda a Amazônia.
Até meados do século XIX a cidade Santa Maria de Belém do Grão-Pará iria permanecer na obscuridade, não manifestando senão um progresso muito lento e reduzido.
Foi a partir de 1867, quando se deu a abertura do rio Amazonas à navegação internacional, e principalmente depois que se instaurou na região amazônica, já em fins do século XIX, o grande surto econômico da borracha, que seu desenvolvimento ganhou ímpeto e a cidade se viu transformada em grande metrópole e no entreposto de toda a região norte do país, passando a ser chamada apenas Belém.
Belém, hoje é uma cidade moderna com belos edifícios e amplas avenidas não descurando da preservação de seus monumentos históricos tais como as igrejas de estilo barroco, o famoso Teatro da Paz , mansões, ruas e o casario do tempo colonial. Não é mais a cidadezinha de Santa Maria do Grão-Pará, hoje é uma moderna metrópole com mais de 1.500.000 habitantes.
Voltando ao título que deu origem a este pequeno estudo, podemos dizer que Belém é um nome bem sugestivo e de origem lusitana, pois em Lisboa existe a famosa Torre de Belém e o famoso bairro ocidental da capital portuguesa, com esse nome, onde jazem os restos mortais de Camões, de Vasco da Gama e de muitos reis portugueses.
Os intrépidos e aventureiros portugueses partindo de Belém subiram os rios da Amazônia e navegando no grande rio e seus afluentes fundaram inúmeras cidades às quais davam quase sempre os nomes de locais do país de sua origem, Portugal.
Não podemos nos esquecer que também exploraram o litoral norte do Pará até a famosa ilha de Marajó e denominaram diversas cidades litorâneas com nomes de cidades e localidades portuguesas como VISEU, BRAGANÇA, São Caetano de ODIVELAS, PORTEL e outras.
Voltando-se para o interior paraense penetraram nas densas florestas tropicais que têm como único caminho de acesso os grandes rios, quase todos navegáveis e que apesar de caudalosos suas águas são calmas em razão da baixa declividade de seus leitos, facilitando muito à navegação fluvial daquela época.
Os portugueses em seu arraigado instinto de conquista iam fincando nas margens desses rios, a maioria das vezes tributários do grande rio Amazonas, povoados e aldeias que se transformaram em cidades, dando-lhes quase sempre, nomes não só de origem indígena, mas também das cidades e povoados de além mar de onde vieram.
Assim, percorrendo os caminhos fluviais, únicas vias existentes, os valorosos portugueses em pequenas e simples canoas ou em pirogas indígenas conseguiram chegar aos mais longínquos pontos do estado do Pará a partir da cidade de Belém até muito além do estado do Amazonas e em suas margens férteis fundaram inúmeras cidades, vilas e aldeias dando-lhes nomes de origem portuguesa tais como ALENQUER, ALMEIRIM, ALTAMIRA, ALTER DO CHÃO, AVEIRO, BELTERRA, BENEVIDES, BREVES, CHAVES, FARO, MELGAÇO, MONTE ALEGRE, ÓBIDOS, OEIRAS DO PARÁ, OURÉM, PORTEL, PORTO DE MOZ, SANTARÉM, VIGIA, além dessas citadas localidades há ainda muitas outras que são chamadas de vilas, distritos, comunidades ou departamentos que levam o nome de origem portuguesa.
Os portugueses explorando as riquezas do Brasil e nele se fixando definitivamente nos legaram a sua bela língua, sua religiosidade, seus costumes, sua cultura, o Humanismo Lusíada e mostrando a sua lusitanidade nos deram o exemplo de seu grande amor à pátria distante ao dar nomes de seus locais de origem às cidades que fundavam.