Ferry-boats fazem sucesso na Amazônia
Esta aí um tipo de embarcação que aprovou grandemente nos rios da Amazônia, trata-se dos ferry-boats mistos de cargas e passageiros, como este que aparece na foto, da Reicon, que dispõe inclusive de rampa especial para embarque de viaturas de qualquer tipo, podendo operar, sem problemas, até nos barrancos. No convés superior confortáveis camarotes. Esse tipo de embarcação oferece ainda a mais absoluta segurança. Por sinal, um deles da mesma série foi transferido para o Rio de Janeiro, tendo seguido com suas próprias máquinas para dar apoio ao estaleiro Renave, que fica localizado em plena Guanabara, estando cumprindo a sua missão sem problemas.
Como se observa, diversas empresas de navegação fluvial estão operando com ferry-boats, inclusive a Maturu, que também faz a rota Xingu no transporte de cargas e passageiros. Uma outra empresa, de Portel, ainda recentemente incorporou a sua frota um deles, de grande porte, construído pelo estaleiro ETN de nossa capital. (Foto: Luis Celso).
Como se observa, diversas empresas de navegação fluvial estão operando com ferry-boats, inclusive a Maturu, que também faz a rota Xingu no transporte de cargas e passageiros. Uma outra empresa, de Portel, ainda recentemente incorporou a sua frota um deles, de grande porte, construído pelo estaleiro ETN de nossa capital. (Foto: Luis Celso).
Peixe Boi Recém-nascido que foi encontrado em Portel exige atenção especial de técnicos
Os veterinários Jairo Moura e Doracele Tuma, da equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), trabalham para salvar filho recém-nascidos de peixe-boi que estã em quarentena para tratamento alimentar e imunológico no Jardim Botânico 'Bosque Rodrigues Alves', em Belém. O filhote de peixe-boi - do gênero Trichechus e da espécie inunguis, sem unhas nas nadadeiras, o que caracteriza o peixe-boi de água doce - fora encontrado no dia 22 de janeiro, no município de Portel, por moradores da comunidade Santo Ezequiel Moreno, no rio Acoti Pereira; O município estã situados no Arquipélago do Marajó. especie esta que na decada de noventa ja tinha sido encontrada uma outra feméa tambem recem-nascida na mesma cidade e hoje adulta encontra-se no museu emilio gueld.
Especialista em fauna silvestre, Jairo disse que o aparecimento dos filhotes se deve à conjugação de três fatores: o primeiro decorre da coincidência entre o final do período de gestação da fêmea do peixe-boi e o aumento do nível das águas dos rios, nos meses de janeiro, fevereiro e março; o segundo é que os rios transbordam e as águas invadem os furos e igarapés, cujas margens abrigam grande quantidade de plantas aqüáticas, o alimento preferido da fêmea do peixe-boi que acabou de dar à luz sua cria. O terceiro fator - 'o mais perverso', segundo o veterinário -, é a pesca ou a caça predatória da espécie. O caçador tem conhecimento do período de gestação da espécie e sabe que fêmea que acabou de parir está nos furos e sai à caça.
A carne do peixe-boi é muito valorizada, sobretudo no exterior. Por isso, embora a espécie, ameaçada de extinção, esteja protegida por leis ambientais e de preservação - Leis 5.917/67 (de Proteção à Fauna) e 9.605/98 (de Crimes Ambientais) - a caça predatória é incontrolável.
O filhote, disse o especialista, ainda correm risco de morte. Tudo porque falta o leite materno que é rico em colostro, substância que contém anticorpos e que garante a imunidade bacteriológica dos filhote. Na falta do leite da mãe, os filhote são alimentado com uma mistura de leite em pó sem lactose, suplemento vitamínico e óleo vegetal de canula, de grande potencial calórico. Essa mistura, dissolvida em 200 ml de água morna, é dada em quatro mamadeiras diárias aos filhote. Além disso, os filhote estã sendo tratado com antibióticos, para prevenir infecções nas escoriações que apresenta.
Jairo explica que o resgate dos filhote foi feito conjuntamente por equipes técnicas da Semma, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA). No Bosque, onde os animail estã acomodado em piscinas de plástico, os filhote deverã permanecer por cerca de três semanas. Após esse etapa mais crítica, o Ibama e o CMA vão definir um local de permanência para ele.
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